Língua Portuguesa |
Aqui vamos ensinar-te
alguns truques para saberes como deves estudar Língua Portuguesa, e não
só.
Estudar não é apenas ler!
Enquanto que a leitura completa se faz sem paragens, a leitura em estudo
é interrompida constantemente para que possamos analisar certos
pormenores, ou seja, para pensar, comparar, relacionar, criticar,
avaliar, memorizar e efectuar registos relativamente àquilo que estamos
a ler.
Para obtermos o máximo rendimento, a leitura em estudo deve ser sempre
precedida das duas formas de leitura anteriores.
Os três tipos de leitura implicam técnicas distintas. Mas, em termos
globais, podemos considerar os seguintes aspectos praticamente comuns a
todos eles:

Concentração
A leitura necessita de ser feita em ambiente calmo e sem elementos
perturbadores da nossa concentração (rádio, televisão, conversas,
entrada e saída de pessoas). Um fundo musical muito baixo pode ajudar a
criar ambiente para certas pessoas.
A leitura em estudo deve ser feita numa mesa, de forma a podermos usar
facilmente diversos materiais (outros textos, cadernos, papel de
rascunho, canetas, lápis, borracha, etc.).
Espírito crítico
Não basta soletrar para ler. A compreensão dos assuntos implica uma
permanente atitude crítica sobre aquilo que se lê. Esta atitude crítica
exerce-se relacionando aquilo que está a ser lido com aquilo que já
conhecemos e com as opiniões que temos sobre o assunto.
Velocidade de leitura
A velocidade de leitura deve ser adaptada à natureza dos textos. Será
mais lenta quanto mais complexos eles forem.
A leitura deve ser feita com a cabeça imóvel (apenas os olhos se
deslocam), sem acompanhar as palavras com o dedo ou um lápis.
A leitura deve ser puramente «visual», isto é, não devemos pronunciar as
palavras, nem sequer mentalmente.
A leitura não deve ser feita palavra a palavra, mas sim por grupos de
palavras abarcadas de uma só vez
em cada movimento dos olhos.
Ao contrário daquilo que muitas pessoas pensarão, a leitura não deve ser
feita de forma pausada e com lentidão, mas sim de forma decidida ou
mesmo rápida. O leitor rápido, além de poupar tempo, compreende melhor o
sentido daquilo que lê.
No caso de a velocidade ter sido excessiva para a compreensão de alguma
frase, devemos reler essa passagem mais lentamente.
Por vezes, também temos de voltar atrás para reler uma ou mais frases,
pois o contexto inicialmente percebido (encadeamento de ideias) pode
necessitar de ser revisto.
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Estudo do Meio |

Nesta disciplina vais aprender coisas novas sobre o teu corpo, o mundo,
os animais, a história, etc...
Vais ver que é uma disciplina que vais gostar muito, porque é muito
interessante.
Se tiveres alguma questão, não hesites em perguntar ao teu professor e
aos teus pais. Eles irão ajudar-te de certeza. |
Matemática |
Matemática...
A disciplina que normalmente as crianças não gostam... Vamos ajudar-te a
mudar isso...
Para saber matemática é indispensável conhecer as suas definições e
saber utilizá-las adequadamente. Ao longo do estudo, cada vez são
necessárias mais definições que utilizam as já conhecidas. Por isso, não
saber a tabuada dificulta ou impossibilita o cálculo das operações com
números... A matemática é como um grande arranha-céus: se esqueces as
bases podes perder o prédio todo. As definições da matemática são
elementares mas relacionadas. Enquanto se estuda matemática vai-se
conhecendo as definições, alguns exemplos, observações e finalmente
resolve-se exercícios.
Para saber matemática é necessário estudar, estudar, estudar. É este o
segredo do sucesso.
Vamos explorar algumas definições que traduzem o que acabámos de ver.
Pega num papel e num lápis e faz uns riscos.
Certamente alguns deles são segmentos de recta ou curvas.
Agora desenha uma linha constituída por segmentos de recta unidos cada
um a cada um pelas extremidades. Se uma formiga percorrer esta figura
plana e voltar ao ponto de partida sem precisar de saltar, chamamos-lhe
linha poligonal fechada ou polígono. Se a formiga tiver que saltar uma
vez, chamamos-lhe linha poligonal aberta.
Vamos estudar as linhas poligonais começando pela mais simples.
Desenha dois segmentos de recta unindo duas extremidades. Obténs uma
porção de um ângulo que não forma um polígono. Desenha um polígono
constituído por três segmentos de recta (chamamos-lhe triângulo). E assim
sucessivamente, desenhas um quadrilátero (4 lados), um pentágono (5
lados), um hexágono (6 lados), etc.
O que podemos descobrir em cada uma destas figuras? Podemos classificar
(dar um nome) o polígono tendo em consideração o comprimento dos lados.
Podemos estudar os seus ângulos. Ou estudar os seus perímetros. Ou as
suas áreas. Ou desenhar segmentos de recta unindo os seus vértices e
estudar a nova figura obtida. Ou . . .
Desta forma vamos conhecendo e tirando conclusões, que podem vir a ser
chamadas de fórmulas, propriedades, teoremas ou apenas exercícios. E
assim fazemos matemática.
(Isto é apenas um exemplo...)
Para estudares matemática tens estar concentrado e nunca te podes
esquecer da matéria que já deste em anos anteriores.

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